A bem da verdade e da história, um tostão contra o milhão na década de 70 aconteceu a memorável campanha intitulada o tostão contra o milhão. Um simples comerciante de nome Arnaldo Vieira do Nascimento, sem maiores conhecimentos culturais, de fala mansa e de jeito simples se arvorou a disputar uma eleição para prefeito municipal. Do outro lado um mega empresário, famoso pelo o seu medalhão de ouro no peito e sua capacidade de captar recursos oficiais.
Um cidadão do povo chegou pra seu Arnaldo como era
conhecido e disse: vou fazer para o senhor ganhar a eleição uma
música que assim dizia: se marcar o de cima o de baixo é quem
apanha, apanha meu bem apanha, veio outro também do meio do povo e
disse: é a formiga contra o leão, isso caiu na boca do povão. Quando qualquer cidadão chegava no seu estabelecimento comercial
chamado de A PIONEIRA e pedia alguma coisa, ele com aquele sorriso
maroto dizia: é lá no leão onde tem o milhão, se referindo ao seu
opositor, o eleitor saia satisfeito contente por ter sido informado
onde poderia resolver o seu problema e assim seguia a vida até o dia fatídico da eleição para o (leão). Uma chuva torrencial alagou as
ruas sem calçamento de Juazeiro e o povo abarrotou as urnas com o
nome de Arnaldo Vieira, por sinal o seu vice era o advogado Joseph Bandeira e construíram juntos a esperança dos juazeirenses e
alguém dizia: quando o povo quer é igual a quando não quer!
Saudades.
David Lima de Sousa
Comunitário
PARABÉNS DAVI LIMA ESTÁ REALIDADE SE REPETE NOS DIAS ATUAIS EM JUAZEIRO ENTRE ISSAC E JOSEPH .
ResponderExcluirLembro bem dessa campanha e só faço uma observação quanto ao desenho/ilustração da matéria. Não sei se o desenho atual também foi utilizado naquela época. Mas um não consigo esquecer. Era um leão dando uma bufa e uma porção de formiguinhas "voando", deslocadas pelo vento. Era muito engraçado e nunca consegui esquecer. Outro fato que lembro foi o de um candidato "ricão" jogando maços de dinheiro para cima, no dia da votação, em frente a uma seção que funcionava em frente a minha casa, na Estação Nova, em Piranga. Algo inusitado. Notas e notas de dinheiro - notas de baixo valor- mas notas novas. Sem dobras... lisinhas... com cores fortes. Demorei muito para gastar as que consegui recolher... é que não estava acostumado com as notas novas e fiquei apegado. Mas algo sobressai. O País evoluiu muito e hoje isso seria impraticável. A Lei que impede esse tipo de comportamento já existia mas não "não tinha pegado" em locais como Juazeiro, cidade mais que maravilhosa.
ResponderExcluirPARABÉNS AO MEU AMIGO DAVI LIMA. Voltei ao tempo de minha infância e juventude na minha querida e maltratada Juazeiro. Séo Arnaldo da Pioneira (D. Gentil - esposa) e o inicio da brilhante carreira politica de Joseph Bandeira.
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